Nesta área originalmente desabitada     (o Ager Vaticanus), do lado oposto do Rio Tibre na cidade de Roma,     Agripina (14 a.C. - 18 de outubro de 33 d.C.) drenou o morro e arredores     e construiu seus jardins no início da século I d.C.. O imperador     Calígula (37-41) iniciou a construção de um circo (40 d.C.), que mais     tarde foi completada por Nero, o Circus Gaii et Neronis, mais conhecido     simplesmente como o Circo de Nero.  
                 
            O obelisco do Vaticano foi originalmente tomado por     Calígula a partir de Heliópolis, Egito, para decorar a coluna de seu     circo e é, portanto, o seu último vestígio visível. Esta área se tornou   o   local do martírio de muitos cristãos, depois do Grande incêndio de     Roma, em 64 d.C. A tradição antiga afirma que foi nesse circo que São     Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.  
   
            Em frente ao circo havia um cemitério, sendo   separados   pela Via Cornelia. Monumentos funerários, mausoléus e   túmulos, bem como   pequenos altares a deuses pagãos de todos os tipos   de religiões   politeístas, eram construídos até a construção da   Basílica de   Constantino de São Pedro, na primeira metade do século IV.   Os vestígios   desta antiga necrópole foram trazidos à luz   esporadicamente durante   renovações por vários papas ao longo dos   séculos, aumentando sua   frequência durante a Renascença, até que foram   sistematicamente   escavadas por ordem de Papa Pio XII entre 1939-1941. 
            Em 326, a primeira     igreja, a Basílica de Constantino, foi construída sobre o local onde os     primeiros católicos romanos (desde o primeiro século da era cristã),   bem   como arqueólogos italianos, afirmam que foi o túmulo de São Pedro,     enterrado em um cemitério comum no local. A partir de então a área     começou a se tornar mais populosa, mas a maioria apenas por habitações     ligadas à atividade de São Pedro. Um palácio foi construído próximo ao     local da basílica já no século V, durante o pontificado de Papa   Símaco,   que foi papa no período de 498-514. 
            O Vaticano foi dado     pelo Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini e o Papa Pio XI   em   11 de Fevereiro de 1929. As terras tinham sido doadas em 756 por     Pepino, o Breve, rei dos francos. Durante um período de quase mil anos,     que teve início no império de Carlos Magno no século IX, os papas     reinavam sobre a maioria dos Estados temporais do centro da península     itálica, incluindo a cidade de Roma, e partes do sul da França. Pela     maior parte deste tempo o Vaticano não foi a residência habitual dos     Papas, mas o Palácio de Latrão, e nos últimos séculos, o Palácio do     Quirinal, enquanto a residência entre 1309-77 foi em Avignon, na França. 
            Durante o processo de     unificação da península, a Itália gradativamente absorveu os Estados     Pontifícios. Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entram em Roma   e   incorporam a cidade ao novo Estado. Em 13 de março de 1871, Vítor     Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o     compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro   de   Roma onde ficava a sede da Igreja. O papa porém, recusa-se a   reconhecer a   nova situação e considera-se prisioneiro do poder laico.   Além disso,   proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do   novo reino. 
            Essa incómoda questão     de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana só     terminou em fevereiro de 1929, quando o Papa Pio XI assina o Tratado de     Latrão com o ditador fascista Benito Mussolini, aceitando a proposta   que   anteriormente havia sido negada pela papa Pio IX, pelo qual a   Itália   reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado   Estado   soberano, neutro e inviolável. 
            Em 12 de fevereiro de     2009 Bento XVI participou das comemorações pelo 80º aniversário da     fundação do Estado da Cidade do Vaticano. A RTE Orchestra acompanhada     pela Our Lady's Choral Society, ambas de Dublín (Irlanda), interpretaram     o oratório O Messias de Georg Friedrich Händel na "Aula Paulo VI". No     final o Papa pronunciou um breve discurso dizendo que "se tratava de   um   pequeno território para uma grande missão". 
            Basílica de São Pedro - A Basílica de São   Pedro é uma basílica no Estado do Vaticano.   Trata-se do maior e mais   importante edifício religioso do catolicismo e   um dos locais cristãos   mais visitados do mundo. 
            Basílica de São Paulo Extramuros - A Basílica de São   Paulo Extramuros localiza-se ao longo da Via   Ostiense, próximo à margem   esquerda do Tibre e a aproximadamente 2 km   da Muralha Aureliana, saindo   pela Porta São Paulo, resultando o nome:   fuori le mura (fora do muros,   extra-muro). 
            Basílica de São João de Latrão -                  Localizada na Praça   Giovanni Paolo II em Roma, é a   Catedral do Bispo de Roma: o Papanota .   Seu nome oficial é   Archibasilica Sanctissimi Salvatoris (Arquibasílica   do Santíssimo   Salvador) e é considerada a "mãe" de todas as igrejas do   mundo. 
            Basílica de Santa Maria Maior - Também conhecida como Basílica de Nossa Senhora das Neves, ou Basílica Liberiana, é uma das basílicas patriarcais de Roma. 
            Capela Sistina -                  A capela tem o seu   nome em homenagem ao Papa Sisto   IV, que restaurou a antiga Capela Magna,   entre 1477 e 1480. Durante   este período, uma equipe de pintores que   incluiu Pietro Perugino,   Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio   criaram uma série de painéis   de afrescos que retratam a vida de Moisés e   de Cristo, juntamente com   retratos papais e da ancestralidade de Jesus.   Estas pinturas foram   concluídas em 1482, e em 15 de agosto de 1483,   Sisto IV consagrou a   primeira missa em honra a Nossa Senhora da   Assunção. 
            Museus Vaticanos - Os Museus Vaticanos   constituem um conglomerado de renomadas   instituições culturais da Santa   Sé, que abrigam extensas e valiosas   coleções de arte e antiguidades   colecionadas ao longo dos séculos   pelos diversos pontífices romanos.   Além destas instituições   relativamente independentes entre si, das quais   algumas possuem também   sub-seções mais ou menos autônomas, os Museus   Vaticanos supervisionam   uma série de outros espaços dentro dos palácios   da cidade do   Vaticano, como galerias e capelas, que por si mesmos   guardam alto   interesse arquitetônico, histórico e artístico. 
          Fonte: http://historiadovaticano.blogspot.com.br/ e Wikipédia  |